Caros Internautas

Bem vindos ao sítio internet da Associação Intermunicipal de Água da Região de Setúbal – AIA. Aqui procuramos dar-lhe conta das actividades de cooperação da nossa comunidade intermunicipal, no âmbito do Serviço Público de abastecimento de água às populações e da preservação dos recursos hídricos da Região.

AIA
Balanço Hidrológico da Península de Setúbal apresentado no 12º Congresso da Água

Decorreu em Lisboa, nos dias 5 a 8 de Março, o 12º Congresso da Água promovido pela APRH – Associação Portuguesa de Recursos Hídricos, no âmbito do qual e inserido na temática dos recursos hídricos subterrâneos foi apresentada uma comunicação sobre o Balanço Hidrológico da Península de Setúbal, que sintetiza as conclusões do Relatório da 1ª Fase do Estudo de Concepção Geral do Sistema Intermunicipal de Água da Região de Setúbal, promovido pela AIA.

O Papper - que pode ser consultado na integra abaixo – refere entre outros as seguintes aspectos:
•    “O presente trabalho (…) pretende ser um input ao planeamento regional e gestão de recursos hídricos, direcionado à componente de abastecimento público de água às populações. Servirá também as demais áreas do desenvolvimento, onde as disponibilidades, usos e protecção dos recursos hídricos endógenos são factor preponderante. “
•    “Considerando as evoluções previstas nos usos até ao horizonte do projecto, verifica-se que as extrações, tendo em conta as estimativas no Cenário Base de crescimento futuro, em ano médio, variam [para o global dos volumes de extracção sustentáveis] de 71 a 75% em 2011 e 73 a 77% em 2051.”
•    “[P]erante a avaliação desenvolvida sobre as disponibilidades hídricas no território da Península de Setúbal e os cenários de procura que à data se apresentam como os mais razoáveis para a evolução da mesma, as disponibilidades globais, assim estimadas, parecem responder às necessidades futuras.
•    “[M]uito embora os resultados apurados apontem no sentido da condição quantitativa e qualitativa do Sistema Aquífero do Tejo-Sado Margem Esquerda responder à demanda urbana e dos restantes usos, a consumação no concreto e no longo prazo desta previsão, depende de uma política geral de exploração do sistema aquífero, considerando todos os usos, equilibrada em termos quantitativos, i.e. que não exerça pressão excessiva sobre o seu funcionamento, e que promova a protecção qualitativa do recurso. (…) Convém assim sublinhar que, embora relevante e positivo o esforço a que os Municipios se propõe, promovendo a gestão integrada das suas captações, para a manutenção do bom estado do sistema aquífero, só o alargamento deste esforço a todos os usos e a monitorização alargada e sistemática da evolução que se venha a verificar, obrigação acometida em primeira linha ao nível central da administração dos recursos hídricos, pode garantir as boas condições de êxito deste desígnio a longo prazo.

 

publicado em: 2014.03.13